O conhecimento da comida tradicional, a transmissão de receitas, habilidades culinárias e tradições alimentares de uma geração para a outra se perderam em muitas partes do mundo, onde os alimentos de conveniência são a base. Restaurar esse conhecimento pode ajudar a proteger nossa saúde e tradições culturais.
Nossa preferência pela comida dos pais ou avós não é coincidência. Nossa capacidade de perceber o sabor depende do olfato, e essas vias neurais que detectam o sabor estão ligadas às partes do cérebro responsáveis pela memória, emoção e aprendizagem. O papel do cérebro em determinar quais sabores preferimos é, em parte, baseado nas memórias de sabores que acumulamos ao longo da vida.
A comida é muito mais do que combustível. É nossa história, nossa herança e também nosso futuro. Podemos torná-lo brilhante e saudável.
Na contra mão desta proposta, vemos a indústria de alimentos interessada em nos manter comendo continuamente ao longo do dia. A cultura de snacks funciona contra nós, porque são geralmente alimentos de alto teor de açúcar, sal ou gorduras hidrogenadas, e nos levam a comer quando não estamos realmente com fome.
Nosso corpo reage a esse tipo de comida com dores, desconfortos e até problemas mais graves, como diabetes e doenças cardíacas, entre muitas outras. São mensagens importantes que nos revelam que esses alimentos não nos trarão felicidade a longo prazo.
Ao ouvir as reações do nosso corpo aos alimentos, podemos começar a descobrir quais nos ajudarão a ser as versões melhores e mais felizes de nós mesmos. E, como qualquer relacionamento, ouvir nossa comida nos ajudará a construir um relacionamento mais forte com os alimentos certos.
Os alimentos que você come podem ser gentis com seu corpo.
Vale a pena refletirmos sobre quais mudanças simples podemos fazer na nossa rotina alimentar para substituir os lanches ultra processados por comida de verdade, feita em casa com ingredientes saudáveis, ou comprados de fornecedores da nossa confiança.