A Toscana Brasileira e a Capital do Café estão na mesma cidade do estado de SP, e logo ali: Espírito Santo do Pinhal.
Em fevereiro passei pela região e visitei duas vinícolas (veja dois blogs anteriores) e saí de lá com a certeza de que voltaria. A cidade tem muito a oferecer em termos de enoturismo, gastronomia e história, incluindo a relevância do café.
Preparei um roteiro de dois dias para o feriado de Corpus Christ, e ainda ficou coisa pra fazer numa próxima visita, mas vamos ao que pude aproveitar e recomendo a você.
A primeira parada aconteceu na hora do almoço no Empório Rural Paganini & Palermo, onde oferecem café colonial no sistema de sirva-se à vontade por preço fixo, ou por item, conforme preferir. Além da mesa tentadora, com produtos de excelente qualidade, o local oferece uma área de descanso com bancos e redes, perfeito para quem acabou de chegar da estrada e quer relaxar.
Para a tarde reservei uma experiência de ‘’Enólogo por um dia’’ na Vinifiq da Vinícola InnVernia. Foram aproximadamente 3 horas de aula sobre etapas da degustação, características dos vinhos, realização de testes e experimentos para criarmos nossos próprios blends. Além do aprendizado, pudemos apreciar os vinhos acompanhados de uma tábua deliciosa de queijos, salames e frutas. Compramos algumas garrafas, azeites e café, todos da marca InnVernia.
Para o segundo dia reservei um tour histórico sobre o café com o pessoal de Do Genoma à Xícara, que se iniciou em frente ao Palácio do Café, no centro da cidade, passou por alguns pontos turísticos de importância histórica, e terminou numa fazenda, com demonstrações sobre a cultura do café, e uma mesa posta onde pudemos provar um café feito na hora, acompanhado de bolo de limão cravo. O tour durou a manhã toda, com muita história interessante sobre a cidade e seus cidadãos mais ilustres dos tempos dos barões.
Dali partimos para a Vinícola Floresta, onde a intenção era conhecer o winebar, já que neste dia não havia almoço no restaurante. A beleza do lugar me encantou, e provei os dois rótulos que produzem, um Syrah e um Sauvignon Blanc, acompanhados da famosa bruschetta de queijo brie com geléia de damasco e presunto cru. Aos sábados eles costumam fazer um menu especial para o almoço, mas era sexta-feira. Numa próxima eu volto para almoçar, e é necessário fazer reserva.
Por indicação, fomos na doceria Sweet Café, no centro, e provamos a famosa torta Baronesa do Café. Valeu a pena, e ainda pudemos comprar café da região para levar pra casa.
Para o fim da tarde reservei uma degustação na Vinícola Mirantus. Trata-se de um projeto jovem, cuja primeira safra ocorreu ano passado e o vinho está em fase de produção. Desta forma, eles oferecem rótulos de parceiros, e uma experiência de contemplação do pôr do sol de tirar o fôlego. A área é realmente linda, com sofás, almofadas e balanços ao ar livre. É possível fazer apenas a visita, por um valor menor, mas sempre com reserva.
Tenho ainda uma lista de passeios e restaurantes para conhecer na cidade, e como a maioria dos lugares só operam aos finais de semana e feriados, uma única viagem não é suficiente.
Portanto, ainda voltarei a dar dicas sobre esse destino, em breve!